Quando a raiva desnuda, ao rosto sua aversão,
Transcende o conhecimento, sentimentos e razão. Joga ao outro a incompetência, o descaso, sem compaixão...
Esquece que mais que as palavras, fala sua expressão.
São tantas as mágoas plantadas impunemente,
Usando o olhar desdenhoso, ao coração que sente... Usando o esgar de sátira, que o torna mais deprimente,
Burlando com ar de indiferença, o pulsar da lágrima latente.
Expressão que causa repulsa, medo e dor,
Em quem em momentos de calma, acreditou ter amor. Homem sem tato, sem noção, sem dar o menor valor,
Às pessoas que atinge profundo, com ignóbil horror.
Como poder responder, a esse mero infeliz?
O que sua cega expressão passa, sem saber o que diz? Lance apenas um sorriso, a esse pobre aprendiz...
Pois a própria vida ensina, a lição que lhe condiz.
Nany Schneider
Curitiba - PR - 03/08/2006 - 19:41 hs
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