Sou como rede
ocupada, balançando entre brisas,
Ouvindo o rugido murmurante das ondas brandas do mar,
Sinto a presença querida, tão doce, tão atrevida,
De tua passagem suave, que em mim costuma deixar...
Sou como cabelos
ao vento, embaraçando-se ao léu,
Esvoaçante vestido, acompanhando o bailado,
Estando a andar perdida, em colinas peregrinas,
Como arrebatada em um beijo teu, elevada para o céu.
Sou a concha da
prainha, de areia branca e fininha,
Esperando em tons de madrepérola, o seu pescador voltar.
E no arrastão do desejo, sempre em tuas mãos vou parar,
Alegre conchinha adornada, teu lugar vou enfeitar...
Sou firme como a
esperança, de em nossa vida reter,
Sempre a doce lembrança, do nosso bem querer.
Tua calma, minha vida invade, faz da dor, um enternecer.
Faz da dúvida, a certeza, de somente a ti pertencer.
Nany
Schneider
Curitiba - PR - 08/04/2005 - 08:38 hs
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