Se tivesse a
forma acertado,
De uma lenda deixar,
Contaria da amizade terna,
Do carinho puro externado,
Entre a pequena estrela matutina
E o beija-flor que espalha o amar.
É lenda de alguns anos,
Não daquelas de séculos, não...
Mas que contém tal intensidade
Que mesmo com pouca idade,
Desperta nos corações atentos,
Curiosidade e atenção.
Pois a história do inusitado,
Une dois corações separados,
Em espírito unidos a correntes,
Que o tempo não há de quebrar.
Será sempre o
encanto fugaz,
De tão belo beija-flor a despertar,
Encantando a estrela por instantes,
Antes que a luz do dia, venha a cegar.
Será a meiga lembrança,
Deste afetuoso beija-flor,
Que abrandará a saudade,
Ninando os sonhos da estrela.
Enquanto ela adormece,
Ele beija as flores da caridade,
Amparando, doando-se por inteiro
À prática do bem ao próximo,
Sem esperar nada em troca,
Sem ostentação nem vaidade.
E quando
exausto, adormecer,
Ainda verá um rebrilho amigo,
Agora a iluminar seu descanso,
Rogando aos céus em acalanto,
Bênçãos ao Beija-Flor querido,
O olhar da Estrela-Amiga,
Sempre amoroso e enternecido.
Nany
Schneider
Dedicado à
Thais S. Francisco "Beijaflor"
Curitiba - PR -
23/11/2006 - 04:10 hs
Fundo Musical:
Estrela Estrela |