Labaredas


Brisa que chega mansa
Outono, final da tarde.
Em caricia sutil,
Desalinhando os cabelos...

O céu, aquarela violácea!
Traz recordação febril...
Tardes inconsequentes,
Cenário, do amor fremente...

Tal qual nuvem!
Formou-se, densificou.
Em temporal se transformou,
No solo desabou...

Da paixão primaveril
Louca, arrebatadora!
Desenhadas lembranças,
Labaredas em corpo juvenil...


Nadir A. D'Onofrio
Santos - SP - 21/07/2006




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