O verão despede-se no calendário do tempo chuvas fortes fechando a estação,
lembram-me que o ciclo, renova-se, à cada trimestre O momento é de reciclagem, a brisa mais fria
Adverte, que as folhas caíram, transformar-se-ão Em adubo, que nutriram novas espécimes.
Penso... é chegado o momento, de extrair a tristeza aninhada, que em meu ser fez morada!
Chega, cansei, de desatinos, não nasci com vocação, para ser masoquista! A imensa roda não para, a vida continua
seguindo em frente, com ou sem, sua presença... Outono eu imploro, leve junto meus segredos,
junto a eles, as lágrimas de dor e saudade, que derramei. Umedecendo o tapete dourado, de folhas outonais
onde depositei, meus sofridos ais... Seria este o meu último poema!
Nadir A. D'Onofrio
Serra Negra - SP - 19/03/2010 - 01:08 hs
Fundo
Musical: Since I fell for you
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