No coração do vale os sonhos
adormecem e despertam, saltitantes no raiar da aurora.
Enquanto o ser, com a respiração
ofegante teima, se manter presente à espera do sol!
Mesmo ciente que a chama mantenedora
dos raios, refulgentes se extinguiu!
Assim continuo meu caminhar, até o
relógio do meu, tempo, definitivamente parar.
Da matéria só restarão as cinzas que,
o mar acolherá em minha última morada, contudo, minha essência transcenderá,
no momento do meu suspiro final.
Sepultando assim a agonia dos meus
dias vazios!
Minha alma estará, feliz, ansiosa, e
flutuará além dos vales, campinas, em direção de alguma ilha cósmica.
Quem sabe lá eu possa reencontrar,
parte de mim que sem, aviso...um dia perdi...