O vento gélido,
cortante
sibila sobre a aldeia deserta,
Causando erosão nas falésias,
triste ausência...
Lembranças de
uma vida feliz
que o mar, impiedoso estragou!
Quisera desabrochar alegria,
como flores primaveris...
Mas o inverno
entorpece
o corpo debilitado.
Urge hibernar meus pensamentos,
esperar o verão chegar...
Quando as aves,
aqui pousarem
acasalando, fazendo ninhos,
A esperança em mim renascerá,
esperando você regressar...
Nadir A.
D'Onofrio
Santos - SP - 02/05/2005
- 14:13 hs
Texto inspirado no
poema Aldeia do poeta Ferool
Fundo Musical: Some where in time
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