Meu cafajeste
querido,
Que saudade de ti eu tenho,
Mesmo com o coração ferido,
Invocar teu nome venho.
Sinto falta
Do teu abraço apertado,
De olhar teu corpo despido,
Do teu beijo molhado,
Do seu jeito atrevido.
Ah que saudade
Do tempo que me despias com furor,
Que saboreavas meu corpo, ao ver-me nua,
Do teu ser que, sem pudor,
Com exaltação, me fazia toda tua.
Ah meu cafajeste querido, por que partiste?
Eu ainda te amo e sempre amarei.
Por que da minha vida saíste?
Nas tuas juras de amor eu acreditei.
Muriel E. T. N. Pokk
São Paulo - SP
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