Quando a aranha a vê, ela quer pedir arrego, Não entende porque, dela você tem medo.
Tadinha da aranha travessa, você a assusta também. Ela corre bem depressa pela sala e muito além.
Precisa o corpo exercitar, muitos exercícios fazer. Deixe-a por ai andar Sem horror da mesma ter.
Eu a convidei para aqui vir, Mas ela não aceitou, Disse que daí não quer sair Que aí já se acostumou.
Ela lhe mandou um recado que agora vou transmitir, Ele é meio engraçado, Dá até mesmo para rir.
"Amiga vê se não escama. Minha sina é ser um inseto, Não olhe embaixo da cama Por favor, olhe pro teto.
Na sua vida não meto o nariz Na minha não meta o seu Assustá-la nunca eu quis, Aparecer foi erro meu.
Quero com você viver em paz Por isso uma trégua lhe proponho Será que você é capaz
De realizar esse meu sonho?"
Muriel E. T. N. Pokk
Poesia registrada em cartório
São Paulo - SP - 18/11/2005
Obs. A
poesia Aranha II, foi uma resposta à Poesia
"A Aranha" de autoria de Marly Caldas
A aranha
Marly Caldas
Toda vez que vejo essa aranha
Sinto um grande pavor
De tudo que há no mundo
Não existe o que me cause tanto horror
Não gosto nem de pensar
Até mesmo escrever
ou o seu nome dizer
Pois toda vez que isso acontece
Ela aparece...
na janela do meu quarto
no chão da minha sala
ou no fim do corredor
Por isso agora vou parar
e esse versinho acabar
Pois com certeza senão terminar
embaixo da minha cama
essa aranha vou encontrar!
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