No instante em que adeus digo a ti reassumo pleno domínio do coração E sonhos de amor que em ti investi conquistam a liberdade da emoção Inenarrável prazer dá autorrespeito desvinculando sentir de amanhã aceito Quando sem entorpecer de espera vã n'alma risos adornam a cada manhã Como é bom distanciar dos lamentos do mendigar migalhas de momentos Deixar vida verter remodelando tempo ao fluir o inesperado sem contratempo Dizer-te adeus... é despedir dissabores reconhecer-me à parte do teus amores Recuperar integridade dos meus valores onde o amor não se alimenta de dores Dizer-te adeus acima de tudo é me amar recompondo... intensidade do meu gostar Plenitude só alcança íntimo partilhar na espontaneidade... de alma similar com elos fortalecendo olhar e no beijo que a boca... calar silêncio do coração... pulsar De repente... acordo para vida sem ser por amor a ti consumida Sem rancor permiti... tua passagem lavrando meu adeus... em mensagem Sem negar... amei intensamente a um coração eleito... indiferente Mas... sendo do amor conivente meus passos... seguem em frente em busca de amor diferente com cumplicidade... evidente Mais do que dizer-te simplesmente adeus recupero sonhos que julguei serem só teus Com novo alento já os recomponho e à nostalgia não mais os exponho aliando amor ao semblante risonho Em algum lugar do passado amor por ti está perpetuado e... em coração apaixonado eternamente será alcançado Mas... em momento algum... terá o presente... reconquistado ou será por saudade recuperado Mônica Ferreira Camargo São Bernardo do Campo - SP - *17/10/2004* Fundo Musical: Capri C'Est Fini |