Meu Rio de Janeiro chora. Chora de saudade dos tempos de outrora. Chora a paz perdida, chora. Chora a violência, chora pelo menino cheirando cola. Chora a bala perdida, que de inocentes tira a vida. Chora pela criança abandonada, pelo idoso esquecido. Chora pelo camelô, perdendo a mercadoria, de forma desumana e fria. Ah! Meu Rio! Quanta maldade há neste mundo. E nada faz por seu povo, este governo imundo. Não chore, meu Rio, não chore. És, ainda, "cheia de encantos mil, Cidade Maravilhosa, coração do meu Brasil." Marilda Conceição Rio de Janeiro - RJ - Agosto/2003 |