De repente, fez-se o silêncio. As cortinas se abrem e lá estão apenas dois personagens: um homem e uma mulher. Um deles sou eu, a jovem sonhadora, cheia de amor.
Não sei quem é o homem, mas é também muito jovem. Discutimos por alguma razão que ainda não consegui perceber. Procurei prestar atenção e soube do motivo da discussão: ciúmes, o mal que destrói qualquer relação, não importando o quanto se ama e se existe mutualidade nesse sentimento. Num outro momento, percebi que eu era atriz e espectadora: ali, eu fazia dois papéis. Em dado momento, levei um bofetão e caí, não conseguindo levantar. Daí em diante, outros atores e atrizes surgiram no palco.
Quando percebi que aquele
era o teatro da minha vida
e o palco demonstrava
tudo o que eu, em outros tempos
havia sofrido, foi que compreendi
o quanto o ciúme é pernicioso e
o porquê de tantos desencontros
ocorridos na minha vida.
Aprendi que o ciúme não leva a
nada e resolvi dissipá-lo para
gozar a plena felicidade.
RJ, 29/03/2012 Autora: Formatação: augusta.burigo@gmail.com Fundo Musical: Murmures - Richard Clayderman |