Ah, minha doce poesia! Por que me abandonaste se sempre foste a minha primazia? Por que ao desespero me levaste? Devolve a minha inspiração, pois sem ela, não sei escrever nem discorrer sobre minha emoção. Sem ti, desaprendi como ser feliz e viver. Foste sempre amiga e companheira, mas, de repente, saíste da minha vida. Juntas, passávamos a noite inteira; com tua ausência, sinto a alma ferida. Hoje, todas as noites são sofridas porque não estás mais comigo. Volta, minha amiga; chega de despedidas! Serei feliz quando de novo estiver contigo. Não me abandones nunca mais, agora que sabes quão és importante. Ouve os meus lamentosos ais e nunca mais me deixes soluçante. RJ 04/02/2012 Autora: Formatação:augusta.burigo@gmail.com |