Segunda
Quadra:
A minha vida
A minha vida não importa,
Fui e esqueci.
Agora sou só a porta,
Com que então me redimi.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia -
Portugal - 23/09/2023
Terceira
Quadra:
Aqui me apraz
Aqui me apraz - Euclides Cavaco I
Aqui me apraz responder
E com gratidão o faço
Enviando com prazer
O mais salutar abraço.
Orgulha-me - Jorge Humberto II
Orgulha-me fazer parte
desse teu reinado
que cumpre e é atestado
com tudo o que reparte
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia -
Portugal - 05/12/2023
Quarta
Quadra:
Olá Jorge
Olá Jorge - Euclides Cavaco I
Olá Jorge meu amigo
Respondo com alegria
Estarei sempre contigo
Nas andanças da poesia
Olá Cavaco - Jorge Humberto II
Olá Cavaco bom amigo
Respondo sem enfasia
Sempre que estou contigo
Não há cá burguesia
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia -
Portugal - 08/12/2023
Quinta
Quadra:
Sincero Agradecimento
Euclides Cavaco I
Sincero agradecimento
E uma noite abençoada
Deste singular momento
Que é noite da CONSOADA.
Jorge Humberto II
Como todo o agradecimento
É sincero e bem intencionado
Que este seja grande momento
Junto da família - agraciado.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia -
Portuga - 25/12/2023
Sexta
Quadra:
Quadras De Noivar
Quanto mais longe mais perto do coração,
diz o ditado e di-lo com razão.
Se a lonjura traz saudade,
lembrar não é menos verdade.
Como quando não cala a voz,
porque a noite se lembrou de nós.
E é então que tudo é alegria,
morre a noite e nasce o dia.
Morre a noite nasce o dia e o sol a porfiar;
vem lá detrás, detrás do mar,
com os namorados pela mão:
pobres, mas sabidos cheiinhos de razão.
E mais um dia se passou,
lembrando um outro que não se negou.
Cantam as alminhas a rezar
p’ra que o casamento, ali tenha lugar.
E há já quem queira pôr sinos a rebate,
ou então um relógio: tique-taque, tique-taque.
Toda a gente é um mundo
passam os dias num segundo.
E os namorados, enamorados,
um tanto ainda desconfiados,
percebem, que as gentes têm razão,
porque os entendem - e à sua paixão.
Não querendo a ninguém -nem a eles- magoar,
eis chegada a hora, eis a hora de casar.
E chamando o padre, lá da aldeia,
escutam com certa graça, esta bonita ideia:
“se são pobres e sem dinheiro,
haja quem compre, amor assim por inteiro…”
Vão flores de mão em mão, sorrisos doirados,
para verem os noivinhos, finalmente casados.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia -
Portuga - 17/06/2024
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