E é assim, que se fomenta uma amizade e ao chão,
se lançam as novas sementes, perdurando tempo afora.
Porém, como uma flor acabada de nascer e de se abrir
para o mundo, sempre a palavra liberdade, terá de ser
um direito fundamental, não podendo ser usada como
um boneco qualquer, pela afeição de duas pessoas,
para exigir, seja o que for, umas das outras, se assim não for, cedo ou tarde, a prisão de uma torna à outra.
Porque a liberdade, de uma pessoa, termina, onde começa
a liberdade da outra!
A liberdade serve para nos expressarmos, não para nos servir-mos
dela como arma de arremesso.
Dessa liberdade, que a todos
respeita, nasceu a possibilidade de falarmos de nós, sem
esquinas nem ouvidos duvidosos e de fazermos amigos, que
se identificam connosco, mas, a cada um, sua individualidade,
que dá pelo nome de: Liberdade.
Então: a cada canto, um amigo.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
- 26/05/2009
*Por decisão do
autor, o texto está escrito de acordo com a antiga ortografia
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