Quando frágeis e indefesos,
nos sentimos inseguros,
por mais que nos cuidemos,
nunca nos sentimos seguros.
Há quem se aproveite disso,
na calma aparente do vilão,
para nos roubar o tento e o siso,
com o que tem mais à mão.
Tudo que é nos apercebemos,
montam enredos, desalinhos,
e assim na dúvida confiemos,
nossos segredos e caminhos.
E co a dor e o medo a ripostar,
sem que saibamos mais que fazer,
calamo-nos a bom calar,
tentando ainda sobreviver.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
- 17/08/2024
*Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com
a antiga ortografia.