Onda vem onda vai
traz-me o meu amor
sem reticências
nem muitas ciências.
Onda vem onda vai
em ondas de espuma
galgos a saltitar
pelo teu bom despertar.
Onda vem onda vai
de cá para lá
trazendo-me o desvelo
de meu amor por vê-lo.
Onda vai onda vem
mostrar-me o querer
do meu subtil almejo
o meu forte desejo.
Onda vai onda vem
duas ondinhas a navegar
no mar a escudar-se
de um vento que o levasse.
Onda vai onda vem
não o digas a ninguém.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
- 22/01/2010
*Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com
a antiga ortografia.