Sou essa permanente interrogação, sou a menina da infância feliz, sou a jovem da insubordinação, a mulher amada e amante que nunca pode estar só, sou mãe, sou filha e bem supremo... sou avó! Sigo o meu caminho, e nem sempre em linha reta eu o ando assumo as trilhas das reticências, como peregrina com estrelas sonho, mas não abro mão dos princípios da decência. Uma vírgula para a reflexão ali, com o que realizo pontos acolá de exclamação, porém sempre um original entre aspas tratando as batidas do meu coração. Em algumas instâncias sou dois pontos resolutos: quando... pela Liberdade sou gaivota e, da Justiça, sou fiel devota! Como ponto final queria ser toda e tudo isso aí, ser guilhermina, guikoala, guiperê, ser guimba e, versejando, simplesmente ser a gui! Gui Oliva Santos - SP - 12/05/2006 Obs. da Autora - Esta Poesia participou na Ciranda "Quem sou eu", em maio/2006, iniciada pela poeta Nelin Monti. Fundo Musical: Making love out of nothing at all - Air Supply |