Lisboa... a iluminada

Recebi em 11/12/2013


Resgate para alimentar o desejo d´alma... desejar ir, preparar-se para rever Lisboa...rsrsrs...
Peta envia para Otília... Maria de Fátima da Luz quem sabe um reencontro? Ora pois, sonhar faz possível!

Beijins, Gui
 
Lisboa... a iluminada!

Gui Oliva

Se Lisboa ao dia é resplendente
pois, já no entardecer do sol poente
veste-se de todas as possíveis luzes,
e é para nós que brilha reluzente.

Andar nas ruas de Lisboa iluminadas
é tornar nossos corações adocicados,
dando às almas razão de apaixonadas,
embaladas pelos sons destes seus fados.

Desejar ir, preparar-se para rever Lisboa
é não esquecer das suas noites enluaradas,
das suas madrugadas, que beleza! não destoa
sentir-se uma ou um fadista na Cidade Princesa!

Chega logo o dia para vê-la na vez primeira
ou para revivê-la em dias de sol, flanar
com suas gaivotas no Tejo à beira,
e saborear a sardinha na brasa assada,

mas sem esquecer da noite e madrugada,
do vinho e do fado dessa Lisboa Iluminada!


Santos/SP 31/01/2010

www.vidaemcaminho.com.br





Fundo Musical: Lisboa à Noite
 
 
Imagem de arquivo

Som: Lisboa à Noite
Autor: Tony de Matos

https://letras.terra.com.br/tony-de-matos/503012/

Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Cerraram-se as janelas pequeninas

Lisboa dorme um sono repousado
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio, a medo, dar-lhe um beijo

Lisboa
Andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou... bebeu...
Lisboa
Ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada
Quando ela adormeceu

Lisboa não parou a noite inteira
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Foi à sardinha assada lá na Feira
E à segunda sessão duma revista

Dali pró Bairro Alto enfim galgou
No céu a lua cheia refulgia
Ouviu cantar Amália e então sonhou
Que era a saudade aquela voz que ouvia.

Lisboa
Andou de lado em lado



 
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