Resgate para alimentar o desejo d´alma... desejar ir, preparar-se para rever Lisboa...rsrsrs...
Peta envia para Otília... Maria de Fátima da Luz quem sabe um reencontro? Ora pois, sonhar faz possível!
Beijins, Gui
Lisboa... a iluminada!
Gui Oliva
Se Lisboa ao dia é resplendente
pois, já no entardecer do sol poente
veste-se de todas as possíveis luzes,
e é para nós que brilha reluzente.
Andar nas ruas de Lisboa iluminadas
é tornar nossos corações adocicados,
dando às almas razão de apaixonadas,
embaladas pelos sons destes seus fados.
Desejar ir, preparar-se para rever Lisboa
é não esquecer das suas noites enluaradas,
das suas madrugadas, que beleza! não destoa
sentir-se uma ou um fadista na Cidade Princesa!
Chega logo o dia para vê-la na vez primeira
ou para revivê-la em dias de sol, flanar
com suas gaivotas no Tejo à beira,
e saborear a sardinha na brasa assada,
mas sem esquecer da noite e madrugada,
do vinho e do fado dessa Lisboa Iluminada!
Santos/SP 31/01/2010
www.vidaemcaminho.com.br
Fundo Musical: Lisboa à Noite
Imagem de arquivo
Som: Lisboa à Noite
Autor: Tony de Matos
https://letras.terra.com.br/tony-de-matos/503012/
Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Cerraram-se as janelas pequeninas
Lisboa dorme um sono repousado
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio, a medo, dar-lhe um beijo
Lisboa
Andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou... bebeu...
Lisboa
Ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada
Quando ela adormeceu
Lisboa não parou a noite inteira
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Foi à sardinha assada lá na Feira
E à segunda sessão duma revista
Dali pró Bairro Alto enfim galgou
No céu a lua cheia refulgia
Ouviu cantar Amália e então sonhou
Que era a saudade aquela voz que ouvia.
Lisboa
Andou de lado em lado