DOMINGUEIRA
Gui
Oliva
Vou
voltar àquele tempo da
magia
do twist, do rock,
eu balançando nos
bailinhos,
era nova aquela
dança, corpos
separados,
mas também não esqueciam os
ousados,
de dançar rosto colado
e agarradinhos.
E dançando eu
fantasiava... ficava
nua,
e imaginava o que seria um
disparate,
eu juntinha ao amado, sem
disfarce,
na praia, mas banhando-me
com a
lua,
por favor fantasia, agora não
descarte.
Eu não ficava branca como a
neve
restava vermelha, um morango
adocicado,
e o meu amado um pimentão
avermelhado,
diferente do que Celly Campello
cantava,
e a fantasia de leve, assim se
reescreve.
Ah! tempo bom e dos anos
dourados,
splicht splächt, ia pro
centro do
salão,
um parceiro dirigia o passo ao
meu lado,
mas não era ele meu namorado,
era da minha amiga que,
com outro encontrado
desejavam só apreciar ali
sentados,
e o meu amado é que
escapulia,
saia de fininho o
descarado,
pois com outra ele bulia
e ainda pedia pra não ser
delatado.
danou-se....!!!
minha amiga entregou
e deu o aviso da folia
do traidor e tão safado!
Alá! por onde
andará?
evaporou-se...!!!
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