O sol morno do inverno que eu esperava, escondeu-se e apagou o seu calor, cinzentas nuvens e chuva de enxurrada, vestem todo este meu tempo arrasador. Sou eu, talvez, quem toda a chuva choro, desaquecida pelo sol que foi embora, resta-me o verso, vento frio mas insonoro, enganando-me a dizer...foi e volta sem demora. Esse temporal não troveja mas maltrata, seu frio congela matéria/alma esmaecidas, roldão de um tempo que ficou sem cor. Castiga coração... ao som dessa sonata, celebra o fim da vida assim perdida, conta lágrimas que faceiam o fim do amor. Gui Oliva Santos - SP - 16/07/2007 Fundo Musical: Sonata Clássica - Mozart |