Adeus àqueles e àquelas que perdi

Estes versos que dedilhei quando perdi uma querida amiga, Márcia Schiavon, antes já Maria Lucia, Naide, Adenei, Iara,
Maria Cláudia e Marcinha Pagani, hoje os estendo à querida Márcia Prata por tantos (as) amigos (as) que ela conquistou
com seu carinho e sua doçura, e que neste momento atravessam, pela ponte da tristeza ao perdê-la, do mundo virtual para o real.
E como é difícil compreender.
Deus Pai que tem, sabemos e cremos, todos (as) esses (as) filhos (as) ao Seu Lado nos cubra com
Suas Bênçãos de Serenidade para que possamos compreender e aceitar os Seus Desígnios.
Amém,
Gui

ADEUS ÀQUELES E ÀQUELAS QUE PERDI

Gui Oliva


Hoje eu queria conversar com a Morte,
queria lhe indagar suas razões para chegar
assim, determinante, como cruel consorte,
e impedir um ser de viver seus sonhos de amar.

Sei que Determinação Superior, mas quero perguntar,
não lhe seria possível pedir um pouco mais de tempo,
pelo menos para aqueles e aquelas especiais,
que estavam nesta vida a peregrinar por Amor e PAZ?

Senhora...já lhe tratei num versejo como Dama,
já professei o direito que tem como segunda e última

Verdade desta vida, para estancá-la quando bem entende,


mas hoje sou ainda vivente que chora e alma que reclama,
pode me chamar de egoísta, pode me acusar falta de fé,

pode ameaçar de vir ao meu encontro, mesmo sem demora,


depois de tantas perdas sou coração que não está de pé,
e derrubado diz...não tenho medo mas sou um NÃO à Senhora,
e minha alma verseja para lhe falar que não a compreende!

Em 27/05/07

Santos/SP/Brasil


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