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Já surgiu... essa mulher da nova era, possui do mundo visão interplanetária, porém não subjuga mais os seus desejos, e seu coração já não é apenas uma simples rubra esfera. Essa mulher mantém sua doçura, sua singular vontade de servir amigos, familiares, filhos, netos e amados, doar-se aos demais por um feliz porvir. Mas sabe reclamar também agora atenções, respeito, carinhos redobrados, não é mais a mulher submissa de outras eras, para ser feliz, se for preciso, impõe sua ruptura. Dá-se ao prazer até de errar para acertar, é uma nova mulher conjugando um novo verbo amar. Essa mulher de um novo traço, é aquela mulher que assume na vida a luta, participa, decide, conquista o próprio espaço. Acabou aquele estigma da mulher numa redoma de vidro que, para tornar-se livre, havia de quebrar-se em infinitos estilhaços. Não, agora essa nova mulher respira um novo sopro, e por essa razão essa mulher requer também um homem novo, que possa ao seu lado... bem juntinho a ela, ensinar e aprender, trilhar com ela, também seus necessários novos passos. Gui Oliva Santos - SP Transcrito em 08/03/2008 e escrito em 21/04/2006 Fundo Musical: Eternity - Ernesto Cortázar |