Sigo
com tudo que restou de ti.
E dirás...Tão pouco te
quis...
Como pode alguém
com quase nada ser feliz???
Engano teu...
Sou mesmo é infeliz...
com lampejos de lembranças
dos momentos que te quis
e supunha ser feliz...
Sigo abandonada e só.
Com a garganta repleta de nós.
_O que restou de mim sem ti.
Virei bicho do mato,
vivendo apenas o dia
de cada dia,
sem pretensão de futura alegria.
Não te espero,
nada almejo.
Apenas o passado revejo.
E estás sempre lá,
em todo lampejo.
Abri mão dos desejos,
vou atrás apenas do que vejo.
E é sempre em ti
que despejo
o resquício da doçura,
já agora
sem pejo.
Gina Zilli
29/11/2004
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