O que ficou de ti
foi esse brilho intenso,
essa alegria e esse vigor que insistem em
me rondar.
Só mesmo a tua força,
o teu brilho para conseguir atravessar
a densidade de tantos sentimentos
acumulados e me impulsionar.
O que ficou de ti
foi a doçura desse teu olhar
carregado de amor,
essa tua cumplicidade,
essa tua felicidade escancarada
pelo simples fato de
me acompanhar.
O que ficou de ti,
foi esse amor imenso,
preenchendo todos os meus vazios,
tornando-te propenso
a entrar por aquela porta
como equivocadamente sinto,
como frequentemente vejo.
O que ficou de ti
foi toda a tua essência,
âncora da minha sobrevivência
impedindo-me de adormecer
nos braços da demência.
O que ficou de ti
seguirá comigo,
por todas as existências.
Gina Zilli
19/11/2005
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