Das
palavras que jorram,
me alimento ao acordar,
como se leite e pão fossem.
E delas se alimenta
também minha alma.
Com calma se nutre
Dos ternos e fugazes sentimentos,
dos doces e eternos momentos,
iluminados,
musicalizados,
volatilizados...
como o amor que habita minh'alma...
Amor que quer libertar-se,
purificar-se na solidão,
para então,
voltar a amar.
Já não imagino um rosto,
não aspiro um corpo...
Só invento de
tentar eternizar este meu sentir,
já aureolado...
divinizado.
Gina Zilli
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