Quando te perdi,
perdi a esperança.
Levo a vida
debruçada nas tuas lembranças.
Estás sempre,
e irremediavelmente aqui.
O tempo passa,
e eu te levo comigo
nas minhas andanças.
Minh'alma precisa de ti.
A tua ausência,
enche-me de melancolia,
põe-me no limiar da demência.
Será que poesia
não rima com alegria?
Como poderia,
fazer-te, em versos
esta elegia?
Pedi aos céus e à Lua
o dom de poetar.
Só esqueci de dizer,
que era pra cantar
a felicidade
de Ser Tua.
Sigo,
de amores,
nua.
porém,
não tenho outro jeito.
Levo a vida
debruçada
nas lembranças tuas.
Gina Zilli
18/01/2005
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