Relendo o
que escreveste,
ressurge, num ímpeto,
com toda intensidade
todo o amor que senti
quando,
brincando de seduzir,
me envolveste...
E minha alma se debate
num desespero evidente
para sair à tua procura,
feito demente
ainda carente
de ti...
Se eu soubesse, ao menos, onde estás...
Se eu pudesse,
pelo menos
te ver ao longe,
saber de ti,
das coisas lindas que fazes...
E as lágrimas brotam incontidas,
expurgando dores contidas
de saudades mentidas,
de doces lembranças
cuidadosamente mantidas...
Não posso mais me enganar...
Ainda te guardo aqui, sim!!!
Ainda estou atada às lembranças
dos momentos que dedicavas a mim...
E te mantenho docemente assim,
aquecido, preservado e amado....
Permanecerás, então,
para sempre dentro de mim...
E assim será,
até que isso chegue ao fim...
Gina Zilli
14/11/2004
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