Quero morrer na dobra do
teu caminho
Minha chaga exposta a luz da sepultura
Quero sangue jorrado da cínica ternura
Embalsamada no infausto “descarinho”
Andrajo de noite, açoita os fétidos vales
Voeja nos cumes malfazejos d’outra carne
Eu te amo em negação nunca me fales
Vai de retro! Eu adormeço no meu cerne...
Denise Severgnini
Novo Hamburgo - RS
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