Chuva

Recebi em 01/07/2006


Obs.: Esta Poesia também está na Página Cirandas - Ciranda da Chuva

Quando cai a chuva fina
e o meu corpo umedece
floresce em mim a menina
que o tempo não envelhece

Abro meus braços cansados
e abraço sua umidade
lavo a alma e a vaidade
nos meus cabelos molhados

A terra haverá de ingerir
essas gotas de amor
tornando flor a semente
e o dia encantador

E a chuva que tudo lava
e leva o que não nos apraz
quando suave é a benção
de Deus o canto da paz

Beatriz por um triz*
São Paulo - SP


 
 
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