São duas belas esmeraldas de intenso fulgor. Pena que no clímax da volúpia de nosso amor, Seus olhos começam a fechar e as perco de vista, Desmaiando o brilho dessa minha ditosa conquista. Mas passada a apoteose de tua satisfação Eu os tenho de volta, para minha admiração. Desta vez, vêm acompanhados do teu sorriso; Abraço-te mais, sentindo-me em pleno paraíso. Como a natureza te foi imensamente generosa, Dotando-te desse par de olhos verdes e luzentes. Sedutoramente lindos, incomuns e atraentes. Das flores do meu jardim, tu és a mais formosa! Ofuscam-me e seduzem-me esses olhos cintilantes. Serei, por toda minha vida, teu apaixonado amante, Escravo de teu corpo, teu olor, teu calor, teu olhar. És a razão do meu viver. Nunca deixarei de te amar!
Ary Franco |