Caminhando na escura solidão, Acendo a vela da esperança Para achar minha antiga paixão. Mas perdido fico nesta andança. Sigo em frente de qualquer maneira. Tenho apenas uma fiel companheira. É minha própria sombra constante, Incentivando-me que siga adiante. Eis que numa lufada inusitada A vela já bruxuleante se apaga. A sombra morre! Paro a caminhada… Termino a busca pela minha amada! Procuro então, voltar para a claridade Tentando poder novamente enxergar. Em lá chegando, satisfação invulgar: Volta minha sombra, fiel deidade.
Ary Franco
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