Ontem te vi passar. Surgiste como que do nada. Qual a miragem de um oásis. Sorriste sensualmente para mim. Mal tive tempo de retribuir. Meu coração não acreditou, Quase chegou a parar. Parecias flutuar no teu andar. Por que me jogaste aquele sorriso? Somente para me atormentar? Para despertar-me leda ilusão? Tua imagem ficou em minha retina Linda e sensual morena anônima. À noite levei-te comigo para meus sonhos. Pela manhã, tive um despertar bisonho. Afinal, o que fizeste comigo? Quebraste a rotina do meu viver, Justo quando conformado à solidão. Reacendeste a chama bruxuleante De um pobre coração exangue, Machucado por muitas decepções. Desculpe-me querida desconhecida, Talvez um dia tornemos a nos encontrar Mas, neste momento, odeio te amar!
Ary Franco
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