LUZES DA RIBALTA
ARNEYDE T. MARCHESCHI
Eu descobri o amor
assistindo... "LUZES DA RIBALTA" umas dez vezes, pelo
menos... Tempos que não voltam mais... Quanto glamour! Quanta
emoção! Tela à minha frente, música, comoção, suspiros,
paixão, disparando o coração...
Me veio a gostosa sensação ao
constatar que o amor existia realmente...
Eu já desfrutava a
alegria do primeiro namorado, um menino franzino, magrinho,
mas belo para mim. O primeiro amor... Que lindo! Doce e garboso, um grande futuro a me esperar...
Até hoje
quando ouço "Luzes da Ribalta", volto ao tempo de menina, sinto as
saudades do cine São Luiz, no centro da cidade... Encontro da
garotada nas tardes de sábados, domingos e feriados... Invade-me
grande nostalgia ao me lembrar do que eu sentia quando menina, e
que acreditava nos sonhos...
Talvez, por isso eu adore o
cinema antigo e seus roteiros fantásticos, luzes,
ribalta... Juan Rodrigues, ator de uma vez. Cenas imortais que
viraram história.
A delicadeza... A nobreza das
intenções... O romantismo, a sedução... O encanto, a
fantasia... O amor que eu esperei... Que eu sempre
sonhei... Constato que existia...
Me transporto àquelas
cenas, vivo e revivo suavemente... Aspiro essa magia, tentando
voltar ao passado para reviver, por minutos apenas.
Como valeria
a pena se eu pudesse reviver sequer uma partícula do que
sonhei!
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Arte
e Formatação Eneliram
Fique com
Deus.
Seja feliz...
Sempre!!!
Fundo Musical:
Luzes
Da Ribalta (Charles
Chaplin) - Gheorghe
Zamfir
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