Recebi em 30/07/2006 |
Atriz coadjuvante do amor Arneyde T. Marcheschi Nos espetáculos da vida encenando o amor nunca consegui ser atriz principal. Mesmo com minha veia teatral meus papeis foram sempre banais, mera coadjuvante, atriz de segunda categoria apagada, sem brilho. Quando a cortina se abria eu sorrindo aparecia e você nem me aplaudia. Com todos os esforços eu de você nada conseguia... Nos papeis românticos, ou mesmo cômicos, representei com o coração, mas nunca sobressaia. Quando as luzes se apagavam a solidão vinha de novo acompanhar-me. Não importava meus esforços no ato do amor sempre fui coadjuvante. Você sempre ator principal comigo não contracenava, me jogava para regra três, e eu simplesmente ovacionava com a esperança, de um novo papel desempenhar para sua atenção ganhar. Hoje, papeis amarelados cenas perdidas, esquecidas, tomam conta da minha ribalta escurecida, silenciosa no velho teatro da minha entristecida vida. Vitoria - E. Santo - 08/07/2006
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