Recebi em 18/08/2024 |
Toda a fragilidade não se mede Nos desgostos da vida recordado, Porque a alma, coitada, até nos pede Que, com ela, tenhamos mais cuidados Mas se a fraqueza acaso se mostrar Com a face hedionda do terror, Se lhe falarmos da palavra amor Estará logo pronta pra mudar. E a paz se estabelece, de mansinho, Sem haver pressas, em sossego e calma, E ela pode-se alojar dentro da alma, Devagar, devagar, devagarinho. Já se pode andar livre, em à vontade, Correr mundo aforam sem tropelias, Ligado às suas simples poesias E, assim, se acaba a tal fragilidade. António Barroso (Tiago)
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