Essa volta a um passado silencioso Cala a boca descompassa o coração Numa inquietude sem razão de ser Queria entender esse silêncio que dói Uma dor surda abafada pela consciência Que não mais aceita passivamente Um retrocesso ao que passou Que marcou profundo como chaga aberta A tristeza se faz presente no comportamento No silêncio imposto como castigo Obrigando a mente a desbloquear Suplantar a dor prevalecendo à razão. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ |