O verão trouxe de volta o sabor do amor oculto Fez escorrer nos lençóis o suor do calor da paixão Pensando estar imunizado coração descuidado Entregou-se ao desejo imperativo dos sentidos Mente procura articular tanta emoção contida Como uma adolescente alma vigia movimentos Para ser feliz o coração tem que estar amando Inquieto corpo navega pelas entranhas ardentes Navegar as emoções sem rumo nem destino Felicidade não tem caminho a seguir, só sentir Veias borbulhantes como champanhe brindam O amor que enfim voltou neste calor de verão. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ |