Como seria a vida Sem a gravidez do ser? Do embrião que surge Do desejo... E num repente... Dar a luz... Fazer nascer... Sentimentos afogados Neste mar de puro deleite Destes corpos ardentes Suados... Melados... Embebidos de prazer Fazer surgir uma nova vida... Emergindo das águas Onde afogados estavam Os sentidos do desejo... Na busca insana dos corpos Que agora se completam Neste ato de amor divino Recoberto da espuma No êxtase do sexo puro. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ |