Gente ou Robô


Sinto-me sem vida,
Acuada num misto de dor e tristeza.
Os movimentos se automatizam.
Estou deixando de ser gente,
Um organismo sem vida.
Puro mecanismo, um robô.
Um ser retalhado nos sentimentos,
Prisioneira das emoções, situações.
Chego a pensar que não existo,
Uma fraqueza interior me impede de reagir.
Nervos, emoções, saem pelos poros,
Triste conclusão; sobrevivo, mas não vivo.

Ana Kilesse
Rio de Janeiro - RJ


 
 
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