Obs.: Esta Poesia também está na Página Cirandas - Ciranda da Espelho O frio espelho do meu quarto Mostra a transformação Nem sei a quanto tempo evito olhar Me ver de frente Defesa ou covardia Para não ter que ver O meu desamor Refletido estático Como meu próprio Comportamento atual Onde deixei pedida Minha auto-estima O respeito próprio Pelo corpo que é o reflexo do interior Desta alma aflita... Aflita em viver esquecendo O mais importante ... Somos corpo e alma Só serei feliz na proporção Que me sentir realizada Meu corpo é meu oráculo Onde estou presente por inteira Com os pros e os contra da aceitação Sem ter que esconder De mim e dos outros Quem realmente sou....Sem máscaras Simplesmente desnuda De tudo que tanto me incomoda Puxo o fio da meada Quantos desamores guardados Escondidos por uma pessoa Que nega sua realidade Com é difícil conciliar A mente aturdida com o corpo Esteio da matéria Que precisa estar feliz Para viver em paz. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ |