BUSCA INSANA

Ana Kilesse

Navego por mares longínquos na busca

De lenimento para um coração ferido

Alvo de atitudes lançadas contra peito aberto

Sem dó nem piedade deixando cicatrizes.

Alma segue sem alento...À procura...

De um porto almejando encontrar!

Lançar ancora e estancar sangria

Borbulhante, que sucumbi o este ser...

Mente em alucinação vislumbra

Avista terra... Mesmo sem ver...

Encorajada pela ansiedade, se alimenta

Do devaneio, que hora é tudo que pode ter.

Buscar novos horizontes, um cais para ficar,

Onde as dores, foram deixadas para trás,

Lugar de remanso e paz fará levitar

Alma que de esperança se reveste...

Na busca de uma aurora que esta por vir

Sonhos embalam emoções adormecidas

Que sentem medo de acordar no escuro

Do manto da noite, que as envolvem.

Deixando corpo sem ação, quase mortal...

Da esperança de quem não mais acredita

Que solução possa surgir, neste naufrágio:

De emoções, no qual se fez refém da esperança!