Passaste as minhas mãos, Um cálice para que, Solvesse o conteúdo, De longe saboreavas, Lentamente, insensivelmente, Esperando a confraternização. Num gesto quase insano derramo, Sobre minha cabeça, tudo que deveria, Ser ingerido e renasço deste batismo, Num ciclo de vida, Morte-Renascimento. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ |