No balanço dos corpos ardentes Respirava-se pecado por desejos Sem nem mesmo querer uma explicação Apenas sentia-se a embriagues do amor... Os braços enlaçavam o corpo trêmulo Da menina que cresceu sem perceber Deixou de ser criança só para amar Ser amada sem culpa e sem receio Desabrochou como a flor, na primavera, Esperando pelo calor do verão... O amor... Amor que queima sem arder...Sem doer Apenas vive-se e deixa-se levar por ele Embalada por este sentimento entrega-se Ao balaço da irreverência dos grandes amores Que faz mexer o que se tem de mais intimo Sem pudor despida das veste da hipocrisia. Ana Kilesse Rio de Janeiro - RJ |