Tua voz calma acalentava meu coração Que conseguia através de cada letra juntar
Os sons de tua voz e ver teu rosto Neste devaneio busquei amparo e aconchego
Chegaste de mansinho sem fazer o menor ruído Como se o medo de me pisar fosse imperativo De uma consciência leal e partidária
Dividias problemas que não te pertenciam
E a amizade onde ficaria se fosse ao contrário? Uma mente consciente de pura humanidade Era pungente neste momento em que a dor imperava
Compartilhar, dividir, amparar, acalentar...
Este ser que num mar de emoções Envolveu-se de tal forma que ficou difícil retornar
Do outro lado veio o socorro para conter esta avalanche Emoções contidas, sentidas, formavam um turbilhão
Aos poucos tudo foi se acalmando As lágrimas eram uma limpeza de alma Não mais queimavam como larvas de fogo
Deste vulcão que se apossou sem nem pedir licença De um coração machucado e com medo
De sofrer novamente um novo desengano. Fundo Musical Online: Serenade
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Créditos Criação, Arte e Formatação Ana Maria Kilesse