Liberdade 2
ana ferreira trindade - Lisboa/Portugal
Olhando o longínquo horizonte do infinito
penso na tão desejada liberdade,
e voo na quase clandestinidade
de um olhar não permitido.
Mas é um voo sem qualidade.
De falsa liberdade, não tenho vontade.
Apenas relembro a revolta incontida,
e o meu anseio pelas montanhas da Verdade.
E, algures, o meu voo planado
com asas de cartão prensado,
fica entre a metáfora e o mito
e desta vez, choro e grito ...
Ana, sempre!!!
Fundo Musical: Concierto Para Una Voz