Pensamentos de Rui Barbosa


Diplomata, jornalista, ensaísta, advogado, fundador da Academia Brasileira de Letras.
Bahia, 1849 - Rio de Janeiro, 1923

BREVE HISTÓRICO

Dados retirados da Internet e recebidos por e-mail.

Advogado, jornalista, jurista, político, diplomata, ensaísta e ora-dor, Rui Barbosa nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de novembro de 1849 e faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 10 de março de 1923.

Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Em 1870 mudou-se para o Rio de Janeiro, abraçando como a da abolição da escravatura.

Deputado provincial, e depois geral, preconizou, juntamente com Joaquim Nabuco, a defesa do sistema federativo.

Proclamada a República, foi Ministro da Fazenda do Governo Pro-visório e respondeu durante algum tempo pela pasta da Justiça.

Eleito senador pela Bahia à Assembleia Constituinte, seus conse-lhos prevaleceram nas reformas principais e a sua cultura mode-lou as linhas fundamentais da Carta de 24 de fevereiro de 1891.

Em 1893, foi obrigado a se exilar, primeiro para Buenos Aires, depois para Lisboa, onde alguns incidentes levaram-no a escolher Londres.

Escreveu, então, as famosas Cartas da Inglaterra para o Jornal do Commercio.

Em 1895 Rui Barbosa regressou do exílio.

Tomou assento no Senado, no qual se conservaria até à morte, sucessivamente reeleito.

Quando, em 1907, o Czar da Rússia convocou a 2ª Conferência da Paz, em Haia, o Barão do Rio Branco, no Ministério das Relações Exteriores, escolheu primeiramente Joaquim Nabuco para chefiar a delegação brasileira, mas a imprensa e a opinião pública lança-ram o nome de Rui Barbosa.

Joaquim Nabuco recusou o lugar e dispôs-se a ajudar, com infor-mações de toda a espécie, o trabalho de Rui Barbosa, investido de uma categoria diplomática não desfrutada até então por ne-nhum país da América Latina.

Seu papel em Haia foi de grande importância.

Bateu-se, sobretudo, pelo princípio da igualdade jurídica das na-ções soberanas, enfrentando irredutíveis preconceitos das chama-das grandes potências.

Além de nomeado Presidente de Honra da Primeira Comissão, teve seu nome colocado entre os ”Sete Sábios de Haia”.

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“Aprendamos na injustiça de que fomos vítimas, a não a fazer aos nossos semelhantes.”

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a de-sonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a rir-se da honra, desanimar-se da justiça, e de ter vergonha de ser honesto.”

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado.”

“Nada mais tolo que o orgulho, nada mais duro e odioso que a intolerância, nada mais perigoso ou ridículo do que a vaidade.

“Quanto mais conheço os homens, mais admiro os cães.”

“Não há tribunais que bastem para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados.”
 

 
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