Poeta libanês-americano, escritor,
novelista,
poeta místico e artista.
Nascimento: 06/01/1883 em Bisharri - Líbano
Falecimento: 10/04/1931 em Nova York - EUA
“Aprendi o silêncio com os faladores...
A tolerância com os into-lerantes... A bondade com os maldosos, e por
estranho que pare-ça, sou grato a esses professores.”
“Árvores são poemas que a terra escreve para o céu.
Nós as der-rubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso
vazio.”
“Como posso perder minha fé na justiça da vida,
quando
os so-nhos dos que dormem num colchão de penas não são mais belos do que
os sonhos dos que dormem no chão?”
“Muitas vezes procuro indagar a mim mesmo:
”Será minha fanta-sia que me fez tecer tanto assim,
até que
me sinta enradilhado nas suas nuvens?””
“Quando
o amor te acenar, segue-o, ainda que por
caminhos ás-peros
e íngremes.
E quando suas asas te envolverem,
rende-te
a ele,
ainda que
a lâmina
escondida sob suas
asas possa ferir-te.
E quando ele te falar, acredita no que ele diz,
ainda que
sua
voz
possa
destroçar teus sonhos,
assim como o vento
norte
açoita o jardim.
Pois, se o amor te coroa, ele também te crucifica.
Se te ajuda a crescer, também te diminui.
Se te faz subir às alturas e acaricia teus ramos mais tenros,
que
tremem ao sol, também te faz descer às raízes e abala
a tua ligação
com a terra.
Como os feixes de trigo, ele te mantém íntegro.
Debulha-te até que fiques nu.
Transforma-te, retirando a tua palha.
Tritura-te, até que estejas branco.
Amassa-te, até que te tornes
macio;
e então te apresenta
ao fogo,
para que te transformes
em pão,
no banquete
sagrado de Deus.
Todas essas coisas pode o amor
realizar,
para que saibas
dos segredos
do teu coração,
e com esse
conhecimen-to sejas um fragmento do coração, da vida...”
“Quem vive nas trevas não consegue
ser visto, nem vê nada.”
“Sou
ignorante ante a verdade absoluta.
Mas sou humilde ante a minha ignorância,
e nisto consistem
minha
honra e minha recom-pensa.”
“Um só ramo em flor tem mais futuro do que
toda uma
floresta seca.
E numa
só semente de trigo,
há mais vida do que num mon-tão de feno.”
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