De o querer, querer mais, só por
C'as asas soberanas sobre o mar,
A ave de outra espécie, ;me alforria.
Já cego, ao desamparo e no perigo,
O meu sonho caminha ao desabrigo,
Sem dons... Ah tua fábrica ditosa!
E o obrigas, sendo o pobre e indigente,
Refugiado nos campos do inconsciente,
Confundir-se a uma pétala de rosa.
Eliane Triska
Canoas, dezembro, 2008/RS-Brasil