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Wilson Simonal |
Ela vem chegando (ela vem chegando)
E feliz vou esperando (e feliz vou esperando)
A espera é difícil
(a espera é difícil) Mas eu espero sambando
(mas eu espero sambando)
Menina bonita com céu azul Ela é uma beleza Menina bonita, você é demais A alegria da minha tristeza
Mas ela vem chegando (ela vem chegando)
E feliz vou esperando
(e feliz vou esperando) A espera é difícil
(a espera é difícil)
Mas eu espero sambando (mas eu espero sambando)
Pois um flor é uma rosa Uma rosa é uma flor É um amor esta menina Esta menina é o meu amor
Zazueira Zazueira...
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Wilson Simonal de Castro
Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938 São Paulo, 25 de junho de 2000.
Carioca, Simonal começou cantando
Calipsos e
Rocks em inglês.
De baile em baile, foi descoberto pelo compositor Carlos Imperial, que o levou para o seu programa de TV, Os Brotos Comandam.
Seu primeiro compacto foi o chá-chá-chá “Teresinha”, de Imperial.
De boate em boate, foi parar no templo da bossa nova, o Beco das Garrafas, levado por Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli.
Em 1963, Simonal lançou seu primeiro LP, que estourou a música “Balanço Zona Sul”,
de Tito Madi.
Depois de excursionar com o Bossa Três pelas Américas do Sul e Central, lançou o LP “A
Nova Dimensão do Samba”, de bossa nova (destaque para
“Nanã”
e "“Lobo
Bobo”).
Em 1966 e 1967, apresentou na TV Record o Show em Si Monal.
A melhor fase de sua carreira chegaria em seguida, com uma série de sucessos dançantes como “País Tropical”,
“Mamãe Passou Açúcar em Mim”, “Meu Limão, Meu Limoeiro” e “Sá Marina”, que deram origem a um estilo suingado conhecido como Pilantragem.
Tal era a popularidade que Simonal chegou a reger um coro de 15 mil vozes no show de encerramento do IV Festival
Internacional da Canção, no Maracanãzinho.
Encontrou sua derrocada em 1972, quando foi acusado de ser o mandante de uma surra, dada por dois policiais, no
contador de sua firma, que o teria roubado.
Denunciado, Simonal foi condenado – e durante o inquérito, um agente do Dops ainda revelou que o cantor tinha sido
informante do órgão.
Com essa acusação de dedurismo em plena ditadura militar, Simo-nal passou para o completo ostracismo, só encerrado
em 1994, quando foi lançada em CD a coletânea “A Bossa de Wilson Simo-nal”.
Segundo sua segunda mulher, Sandra Cerqueira,
“Ele dizia para mim: "Eu não
existo na história da música brasileira"”".
Tornou-se deprimido e alcoólatra, vindo a morrer de cirrose hepá-tica decorrente do alcoolismo em
25 de junho de 2000.
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Foi um cantor
brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi, Spotlight, e dois programas na TV Record, Show em Si... Monal e Vamos S'im-bora, e a assinar o que
foi considerado na época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa anglo-ho-landesa Shell.
Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual
teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura de seu conta-dor Raphael Viviani.
O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão me-diante sequestro, sendo que, no curso deste processo,
redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostra-cismo e a condição de pária da música popular brasileira.
Seus principais sucessos são
“Balanço Zona Sul”,
“Lobo Bobo”,
“Mamãe Passou Açúcar
em Mim”,
“Nem Vem Que não Tem”,
“Tribu-to a Martin Luther King”,
“Sá Marina"
(que chegou a ser regravada por Sérgio Mendes e
Stevie Wonder, como
“Pretty World”),
“País Tropical”, de Jorge Ben, que seria seu maior êxito comercial, e
“A Vida É Só pra Cantar”.
Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos, Wilson Simoninha e Max de Castro.
Em 2012, Wilson Simonal foi eleito o quarto melhor cantor brasilei-ro de todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil.
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Fontes de Pesquisas:
Internet e
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilson_Simonal
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